Familiares se reúnem para sepultar mulher vítima de afogamento na Lagoa Grande
Segundo irmão, Akiria não conseguia conter compulsões pelas drogas
Os familiares da mulher, que morreu após se afogar na Lagoa Grande, se reuniram para sepultar o corpo da vítima neste sábado (18). Akiria Miranda da Silva, de 52 anos, será velada no Memorial Vita até às 16h e, em seguida, será encaminhada para o Cemitério Santa Cruz, em Patos de Minas.
Ao Jornalismo da NTV, o irmão da vítima, Geovane da Silva, disse que Akiria era usuária de crack há seis anos e que todos da família, assim como os seis filhos dela, a chamavam para morar com eles, o que era negado por ela. Além disso, informou que a irmã optou por morar na rua há cerca de quatro anos.
“Nós a internamos compulsoriamente por diversas vezes, mas ela fugia”, relatou o irmão.
Saudade
De acordo com Geovane, a irmã era amada por toda a família, no entanto, mesmo com todas as mobilizações para ajudá-la, Akiria não conseguia conter as compulsões pelas drogas. A última vez que a mulher e o irmão se encontraram foi há três dias no Terminal Rodoviário de Patos de Minas.
“Ela sabia nadar, até se gabava por isso, mas acho que tudo aconteceu devido a um surto psicótico”, indicou o homem.
Segundo Geovane, o sentimento da família é de dor e saudade, no entanto, ressaltou que, agora, a irmã vai conseguir descansar o coração. A morte de Akiria foi declarada na última sexta-feira (17), após ela não responder às técnicas de salvamento aquático. As circunstâncias do afogamento ainda serão investigadas.
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